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Wearables: oportunidade ou desafio para as seguradoras?

 

luke-chesser-22256-unsplash

*Texto original, em inglês, por Sue Wittenberg Rubin. Para acessá-lo clique aqui. 

Uma em cada dez pessoas nos Estados Unidos possui um rastreador de condicionamento físico, o que faz da rápida popularização dos wearables uma oportunidade atraente para a indústria da saúde: hoje é possível analisar uma miríade de dados coletados pelos dispositivos e obter informações sobre a saúde e usar os relatórios para diagnósticos, recomendações e intervenções que resultem em melhores resultados para os pacientes.

Melhorares resultados relativos à saúde significam menos consultas médicas, medicação e custos reduzidos em toda a cadeia de prestação de cuidados de saúde.

Para implantar efetivamente o uso de rastreadores de condicionamento físico na saúde do paciente, as seguradoras devem aumentar as capacidades em algumas áreas críticas. Uma é a integração multiplataforma: para obter insights significativos, os dados coletados de wearables devem estar vinculados aos registros existentes de informações de saúde do paciente (PHI) e compartilhados de maneira transparente em vários sistemas diferentes. Dado os padrões rigorosos em torno da PHI, a ideia de trazer dados de wearables para o mix representa um desafio. Mais especificamente, surge uma contradição inerente entre a necessidade de compartilhamento de dados, por um lado, e os padrões rigorosos de segurança e privacidade, por outro.

As estratégias das seguradoras provavelmente também envolverão colaboração com fabricantes de dispositivos portáteis; isso significa coordenar os planos de entrada no mercado com os varejistas - que podem ter agendas e prioridades totalmente diferentes. Além de interromper os modelos de negócios tradicionais, essa integração entre setores exigirá o alinhamento operacional entre conjuntos de dados distintos.

Grandes dados e análises robustas são outro imperativo. Os wearables coletam volumes de dados - os insights de compreensão exigirão recursos cognitivos e de aprendizado de máquina para identificar padrões e associações em números e conjuntos de dados aparentemente aleatórios. As seguradoras precisarão implantar ferramentas inteligentes e impulsionar uma colaboração mais profunda com uma ampla gama de entidades - engenheiros, médicos, pacientes e empresas de tecnologia - para desenvolver e otimizar sistemas analíticos.

Além de analisar as informações de saúde, as seguradoras também enfrentam a tarefa de medir o sucesso das iniciativas de bem-estar para melhorar os resultados e reduzir a demanda por serviços de saúde. As principais variáveis aqui incluem perguntas sobre as condições mais prováveis de serem impactadas positivamente pelos programas de bem-estar, bem como a demografia e os perfis dos consumidores com maior probabilidade de participar e se beneficiar dessas iniciativas.

Alguns contras de tecnologia wearable também devem ser considerados, como segurança e privacidade. Muitos consumidores não querem que suas seguradoras tenham acesso a detalhes de seus dados de saúde e fitness, por isso as iniciativas devem levar em conta as preferências individuais.

A perspectiva de melhores resultados para os pacientes por meio de tecnologia wearable chama a atenção do setor de saúde, especificamente das seguradoras que procuram trabalhar mais de perto com os fornecedores. Enquanto os benefícios potenciais são convincentes, os obstáculos ainda são muito grandes.