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O ritmo acelerado da inovação tecnológica e da digitalização estão mudando a natureza do trabalho do CIO – do antigo papel do executivo de entrega ao novo papel do executivo de negócios. De acordo com uma pesquisa global do Gartner, 93% dos CIOs em organizações de alto desempenho e 78% de toda a amostra global (mais de 3.000) lideram organizações de TI adaptáveis e abertas a mudanças. Isso significa que, os CIOs não têm mais tempo a perder e que “agora” é a hora certa de fazerem a transição para seu novo papel e serem líderes da Transformação Digital. Na prática, além dos habituais problemas que consomem o dia a dia, o executivo agora deve também estar preparado para enfrentar novas preocupações como alterações nos regulamentos, mandatos ou normas do setor; competitividade do mercado e incerteza no mercado financeiro; mudança nos hábitos de consumo dos clientes de sua empresa e atenção às novas tecnologias disruptivas, além, é claro, da habitual cobrança por redução de custos e automatização de processos.
A rotina, que já era pesada, ganhou novas atividades e responsabilidades, obrigando a área de TI, de modo geral, a estar mais próxima da estratégia do negócio. Nos últimos anos, o CIO passou a ter a necessidade / obrigação de desenvolver novas habilidades, dentre elas, a capacidade de se relacionar e de transformar insights de negócios em ações práticas; abrindo a cabeça para ideias nunca antes imaginadas, com vistas à acelerar o desempenho da companhia por meios digitais e impulsionar o crescimento do negócio garantindo a privacidade de seus clientes e a segurança de seus dados.A busca por conhecimento ganhou destaque nessa rotina e deixou de ter papel de coadjuvante. Mesmo com as agendas lotadas de compromissos e com a pressão de manter “as luzes acesas” e operando com eficiência, os CIOs passaram a encontrar tempo para acompanhar a evolução do mercado, trocar experiências e adquirir conhecimento. O preço que pagam para estar fora do escritório por algumas horas é altíssimo, o trabalho duplica, mas ainda assim, eles encontram meios de absorver o que for possível em meio ao caos do dia a dia.
Fruto de todo esse empenho e interesse, o CIO Week, organizado pelo Experience Club e patrocinado pela Softtek, reuniu mais de 120 executivos durante dois dias na última semana. Com uma agenda versátil e muito colaborativa, o Fórum levou conhecimento de altíssimo nível, do futuro à realidade. Para abrir o evento, o convidado foi Carlos Ratti, inventor, arquiteto, engenheiro e professor do MIT, em Boston, onde dirige o MIT SENSEable, grupo de pesquisa que explora a forma como as novas tecnologias estão mudando o planejamento e vivência das cidades. Ratti foi nomeado como um dos “50 mais influentes designers da América” pela Fast Company e na Smart List da Wired Magazine como uma das “50 pessoas que vão mudar o mundo”. Depois dele, o evento deu o seu tom: foram apresentados casos de sucesso inovadores; a construção de uma agenda para um Brasil digital. Falou-se de política, economia, tecnologia, marketing, inovação. Tudo isso, para fazer com que cada minuto precioso dos CIOs, valesse a pena.
Com um espaço voltado ao pensamento crítico e provocativo, a Softtek levou ao evento a discussão da “sorte” e o quanto ela é fundamental para o sucesso deste novo CIO e do negócio do qual ele faz parte. Com foco na mudança e na abordagem de três soluções-chave para a TI, o objetivo era levar profundidade de conhecimento e imersão em novas possibilidades. A Softtek apostou em estratégias que apoiam as empresas a transformar seus negócios através das sinergias que existem entre negócios e tecnologia. A tecnologia permitindo a transformação dos negócios, enquanto os negócios, por sua vez, também impulsionam a transformação da tecnologia. A estratégia se apoia no conceito de “Digital Continuum”, cujo objetivo é ajudar os clientes em pelo menos três grandes grupos: operações de tecnologia, plataforma e experiência do cliente e geração de receita.
Baseado em três pilares fundamentais, o nosso desejo era levar uma abordagem construtiva e mostrar que é possível fazer com que essas três categorias trabalhem em perfeita coordenação para agregar valor ao negócio: Zero Defect Operation, com a otimização da infraestrutura de TI e a melhoria da experiência do usuário; Optimal Platform, levando à nova era do backoffice e a jornada para o S/4Hana; e Digital Innovation Enablement, com a criação de relações poderosas e o envolvimento da TI nas estratégias de Customer Engagement.
O fato é que, ao longo de anos temos acompanhando a tentativa de diferentes empresas em diferentes abordagens e com diferentes graus de sucesso. E, embora essas apostas possam ter levado a bons resultados em várias organizações, o resultado final se manteve o mesmo: equipes desarticuladas, CIO sobrecarregado, falta de tempo para inovar e pensar em eficiência. Faltava, dentro das estratégias, sinergia para que todos os benefícios pudessem ser colhidos e os resultados fossem visíveis ao negócio. Por isso, o que temos feito é pensar fora da caixa, colocando diferentes componentes para trabalharem em coordenação e, assim, proporcionarem ganhos perceptíveis.
No final das contas, o que queremos dizer é que a sorte é extremamente importante para o sucesso nos negócios, mas a estratégia adequada aliada ao parceiro certo, é fundamental.