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O ano 2020 começou com a mesma dinâmica de 2019 para o setor de seguros. Em janeiro, houve um certo aumento na porcentagem de projetos e emissões por seguradora. Entretanto, em fevereiro, ao mesmo tempo em que o alerta sanitário cresceu devido ao aumento dos casos de coronavírus, a atividade na distribuição de seguros diminuiu em 4% nas emissões e 7% nos projetos.
Março mostrou uma redução significativa na atividade desde o dia 11, quando a OMS declarou o coronavírus coronavírus uma pandemia global. Desde então, o setor de seguros nacional investiu cerca de 50 milhões de euros em projetos colaborativos para combater o vírus.
Os fundos têm sido usados para ajudar grupos vulneráveis, para comprar equipamentos de saúde, para financiar projetos de pesquisa médica e para dar apoio aos profissionais de saúde. Tudo com o objetivo de enfrentar a crise da melhor maneira possível e de pensar na pronta reativação da atividade.
Além do dever das seguradoras de colaborar a nível social, há também a preocupação de proteger a saúde e a segurança dos empregados e parceiros, enquanto que, a nível gerencial, os empresários tentam manter a continuidade de seus negócios.
Isto leva a outras dores de cabeça para as seguradoras, tais como a estabilidade econômica da empresa e sua força de trabalho, redirecionamento para novos modelos operacionais de emergência e resposta, e um novo conjunto de protocolos de segurança que podem ser adaptados às dificuldades que podem surgir à medida que a crise continua a se desenrolar.
O estado de alarme levou a uma diminuição na comercialização de seguros, afetando negativamente o setor de seguros. De acordo com os dados, os executivos seniores de seguros concordam que a queda nas vendas foi o aspecto do negócio que mais sofreu, seguido pela situação financeira (30%) e o aumento na taxa de acidentes (13%).
As principais conseqüências da Covid-19 no setor de seguros mostram diferenças de acordo com os ramos de negócios:
Dependendo do tamanho da seguradora, é claro que as pequenas corretoras foram mais afetadas, com diferenças de até 7% em projetos e 8% em emissões. Em nível nacional, as comunidades autônomas mais afetadas foram Múrcia, Valência e Extremadura, que sofreram reduções de mais de 60%. Entre as comunidades que sofreram uma queda de menos de 40% estão Aragão, Astúrias e Madri.
De acordo com dados deste primeiro trimestre, o impacto da Covid-19 no setor de seguros é provavelmente mais profundo e mais amplo do que parece atualmente, e pode durar até o terceiro trimestre ou mais. Como resultado dos efeitos do vírus, o crescimento do PIB global em 2020 poderá cair até 1%, de 3,3% para 2,3%, tornando improvável a recuperação em 2021.
Segundo estimativas, um surto mais longo e mais intenso poderia reduzir o crescimento global para apenas 1,5% em 2020.
A nova normalidade traz consigo um novo estilo de demanda, e novas oportunidades para as seguradoras fazerem negócios:
A evolução da crise forçou as empresas a adotar novos modelos operacionais mais flexíveis e, portanto, mais digitais. Muitos criaram seu próprio modelo da epidemia para antecipar os efeitos negativos do vírus e projetam planos para responder mais eficazmente a longo prazo.
A pandemia acelerou a transformação digital da indústria de seguros. A empresa digital procura melhorar a conectividade, automação e otimização operacional de seus processos. Empresas digitais eficientes conduzem seu planejamento, orçamento e previsão financeira de forma simples e colaborativa, prestando atenção especial ao usuário e oferecendo uma visão global da empresa.
Algumas das principais tendências que vieram para o setor e foram reforçadas como resultado da Covid-19 são:
Um bom exemplo da intenção da indústria de adotar tecnologia para acelerar a digitalização é a recente colaboração entre a MSG Life e a Signaturit. A idéia das empresas é facilitar e acelerar o processo de assinatura eletrônica de documentos, preservando a validade legal dos mesmos. Isto ajudará a melhorar o processo de recepção de seus novos clientes, que se tornará 100% digital e ocorrerá em questão de minutos, sem qualquer viagem ou inconveniência adicional à experiência do usuário. Ao mesmo tempo, a assinatura eletrônica reduzirá os custos, otimizando o tempo gasto e facilitando a centralização da informação.
O setor de seguros está preparado para uma possível segunda onda da Covid-19, e também prevê fusões entre empresas tradicionais e Insurtechs para facilitar a digitalização aumentando o orçamento e, assim, melhorar a eficácia e a capacidade de resposta à crise. É possível que as entidades que já sofrem de problemas de solvência optem por se fundir entre si para se tornarem mais competitivas. A nível de pessoal, espera-se uma redução e um congelamento do recrutamento. Enquanto a grande maioria dos projetos continua como de costume.
Por outro lado, a reputação das companhias de seguros melhorou graças às diversas ações sociais que elas realizaram durante a pandemia.
Além disso, os clientes estão reconsiderando como fazer uma consulta com um corretor para contratar uma apólice. Estes são tempos de alienação social. Por este motivo, entre outros, muitos mudaram para seguradoras 100% digitais, o que representa um perigo para as seguradoras tradicionais que não possuem um plano de renovação digital e, ao mesmo tempo, mostra uma grande oportunidade de negócios.