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O que Johan Cruyff pode nos ensinar sobre a estratégia de transformação digital

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* Texto original, em inglês, por Alexander Nicholas Kozlov. Para acessá-lo clique aqui.

O que Johan Cruyff pode nos ensinar sobre a estratégia de transformação digital

O grande jogador de futebol holandês Johan Cruyff era quase tão notável por seus aforismos quanto por sua magia em campo. Suas pérolas incluem: "Antes de cometer um erro, não cometo esse erro" e "Se eu quisesse que você entendesse, eu teria explicado melhor".

Comentando o paradoxo do jogo que ele revolucionou como jogador e treinador, Cruyff disse certa vez: “Jogar futebol é muito simples, mas jogar futebol é a coisa mais difícil que existe. ” Aplicado de forma mais ampla, a observação de Cruyff é que tendemos a complicar demais coisas em nosso detrimento.

Essa percepção é relevante para empresas que buscam a transformação digital.

Como meu colega Jaime Palacios discute em uma nova coluna no Future of Sourcing, a ideia de “Transformação Digital” pode ser intimidante, pois envolve tecnologia avançada e mudanças dramáticas de alto risco. A suposição intuitiva é que o processo deve que ser complicado e o resultado é que as organizações geralmente se preocupam com prioridades, objetivos, por onde começar e como proceder e em vez de impulsionar a inovação digital e a melhoria dos negócios, acabam em estado de paralisia por essa análise. Um fator complicador específico são as restrições impostas pelos sistemas legados e a ineficiência dos processos.

Para quebrar esse impasse, Jaime sugere, antes de mais nada, que seja simples - em vez de avaliar incessantemente opções e cenários, basta chegar lá e identificar problemas de negócios e aplicar ferramentas digitais para solucioná-los.

Por exemplo, um service desk que se concentra em melhorar a resolução de incidentes provavelmente está se virando e resolvendo problemas irrelevantes. Enquanto isso, uma iniciativa que analisa questões do service desk para identificar e erradicar a origem dessas questões é estratégica.

Jaime também define três maneiras de conduzir uma estratégia de transformação digital centrada no cliente - uma que direcione através de etapas táticas e resultados mensuráveis, enquanto ao mesmo tempo avança em direção a uma visão de longo prazo.

Resumindo:

  • Coloque-se no lugar do cliente. Toda empresa diz que seus clientes vêm em primeiro lugar, entretanto a dinâmica interna das organizações pode distrair as empresas de se concentrarem no que é realmente importante para o cliente, dificultando a identificação dos problemas que importam. Retroceder pode ajudar a fornecer uma perspectiva objetiva.

 

  • Use dados para obter informações sobre problemas do cliente. Outra obviedade, mas o ponto é que a percepção baseada em dados não exige necessariamente análises complexas. Basta perguntar a seus clientes o que eles precisam.

 

  • Aproveite a liderança executiva. Embora todos concordem que o apoio à diretoria é essencial para um programa de transformação digital, a execução é muitas vezes um desafio, em grande parte porque diferentes partes interessadas têm visões diferentes sobre o que o programa envolve. Fazer isso com o cliente pode facilitar o consenso e colocar todos na mesma página.