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Um mercado de profissionais disputados

MP900382667 (1)Mudar de emprego ao longo da carreira de um profissional é normal, válido e necessário. Mas a partir do momento em que mudanças constantes transformam-se em quase rotinas para os empregados e empregadores, entretanto, algo mais pode estar errado. Este pode ser o caso visto atualmente no Brasil.

Segundo a consultoria Hyas Executive, a grande demanda por especialistas em Tecnologia da Informação (TI) e a pouca oferta de profissionais bem qualificados dessa área no maior país da América Latina faz com que estes sejam os profissionais que mais mudam de emprego no país, conforme conta o veículo especializado Computer World.


A rotação é especialmente grande entre os cargos ligados à area de TI e de maior escalão, como CIOs (Chief Information Officer), CTOs (Chief Technology Officer) e outros líderes de tecnologia em geral.  Profissionais desse nível hierárquico ficam, em média, cerca de 2,6 anos em seus postos.

A comparação com outra área bastante aquecida do mercado nacional, o segmento de consumo e varejo, mostra que os números são bem diferentes: nessa segunda categoria, funcionários ficam em torno de 3,8 anos sem mudar de emprego - a diferença entre o ciclo médio de cada um dos setores é de 31,08%, por exemplo.

O sócio da Hays Executive Paulo Moraes contou que uma das explicações para essa alta rotatividade é que trata-se de um mercado dinâmico e em que os profissionais acabam desempenhando projetos de curto prazo, com vencimentos rápidos -- o que, de certa forma, mostra que as empresas locais tem investido cada vez mais na terceirização de serviços.

Ainda assim, Paulo considera que não é fácil encontrar profissionais bem qualificados para algumas determinadas vagas, já que as empresas buscam cada vez mais por profissionais "completos".

A grande conclusão, diante deste cenário, é: em um mercado extremamente aquecido e em que faltam prestadores de serviço de TI, os bons profissionais serão disputados. Mas, ao mesmo tempo, não há nem centros de formação o quanto seria suficiente para formar o tanto de profissional necessário para suprir parte desta demanda.MP900442420

Segundo dados da Brasscom, entidade que agrega empresas do setor no país, hoje há cerca de 1,3 milhão de profissionais de tecnologia do Brasil, e espera-se que a demanda de formados no setor atinja 750 mil até 2020.

Sem dúvidas: para quem quer emprego, com certeza a briga pelo profissional mostra um bom sinal. Para o empregador, pode significar colocar a mão no bolso de forma mais funda, e se acostumar a caçar bons profissionais no mercado.


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