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Mercado de TI na América Latina é promissor, diz F&S

MP900400422 (1)O Brasil, há alguns anos, era tido como o moto propulsor do crescimento na América Latina. Muitos países vizinhos, como Argentina, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia se beneficiavam da maré positiva da economia do gigante sul-americano, que agora passa a caminhar a passos bem mais lentos. Esses “hermanos”, entretanto, têm conseguido se desenvolver plenamente com seus passos próprios, com boas taxas de desenvolvimento e crescimento – e isso também é válido para o setor de tecnologia da informação (TI) em cada um deles.

A empresa de pesquisa Frost & Sullivan (F&S) informou há poucos dias que o mercado de TI na América Latina (ao se considerar o conjunto de produção de hardware, software e serviços) aumentará 7% ao ano até 2014. A empresa de análise considera que, com a maioria dos países da região em crescimento inferior a 3%, os investimentos na área podem impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) da região como um todo. É uma aposta ousada, mas que faz totalmente sentido.

O estudo mostra que, com o movimento positivo para as empresas de cada um desses países, que passam a se desenvolver cada vez mais tanto no mercado interno quanto em países da região, fica cada vez mais evidente a necessidade de investimentos em data centers próprios, ou buscar parceiros locais para entrar no mercado.

A expectativa da F&S é que o mercado de serviços de data centers no continente latino continue crescendo, mesmo que entre um solavanco ou outro. Estima-se que este mercado, que atingiu um total de US$ 2,3 bilhões em 2012, cresça 9,6% por ano até 2017 e alcance US$ 3,6 bilhões. As cifras são robustas, mas é preciso haver comprometimento das empresas locais com parceiros ou clientes para que de fato se concretizem.

A empresa de pesquisa e consultoria ainda considera que o Brasil é o líder na região, mesmo dianteMP900400421 dos números mais fracos recentes da economia brasileira. O país respondeu por 58,5% de participação em serviços de data center em 2012, mas pode chegar a 59% até 2017, segundo estimativas da empresa. As principais oportunidades foram em big data, cloud computing e mobilidade, que exigem serviços de data center para garantir processamento e armazenamento maior de dados.

“Os investimentos em TI estão não só aumentando, como ajudando as empresas a se posicionar no mercado como provedores de serviços de valor agregado. O mercado está diante de uma nova era de modelo de negócios, onde dados ou informações não são suficientes para diferenciar uma empresa da outra”, disse Mauricio Chede, analista de tecnologia da Frost & Sullivan.

Em entrevista à agência IPNews, ele ressalta que a diferença é na forma de desenvolver insights que possam garantir às empresas uma vantagem competitiva no mercado, “impulsionado pela Tecnologia de Negócios e não mais pela Tecnologia da Informação”.


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