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BYOD é mais popular em mercados emergentes

Os países em desenvolvimento, muitas vezes, podem dar sinais de que são mais evoluídos do que aquelas economias tradicionalmente conhecidas como desenvolvidas. E, muitas vezes, esses aspectos podem ser vistos diretamente na área de Tecnologia da Informação (TI) das empresas.

O fenômeno conhecido como  BYOD -- sigla em inglês para o fenômeno em que funcionários trazem seus próprios artigos eletrônicos para a empresa --, mostra bem isso. Tem tido maior sucesso em países em desenvolvimento. A constatação é de um estudo feito pela  consultoria Ovum .

Segundo a companhia, cerca de 2,5% dos trabalhadores em tempo integral de 17 países diferentes usam, de forma ou outra, seus próprios dispositivos na hora de trabalhar. Foram ouvidos 3.796 consumidores em 17 países - entre eles  Brasil, Rússia, Índia, África do Sul, Emirados Árabes, Malásia, Cingapura, Japão, Austrália, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

O fator curioso que decorre das descobertas da pesquisa é que, entre os países considerados de alto crescimento, como Brasil, Rússia, Índia, Emirados Árabes e Malásia, 75% dos entrevistados demonstraram propensão maior a usar seus próprios dispositivos para o local de trabalho. Nos mercados mais maduros, esse mesmo indicador era de 44%.

A empresa que realizou a pesquisa mostra que funcionários em mercados em crescimento, como os já citados, reconhecem o BYOD como uma forma de progredir em suas carreiras: 79% deles acredita que a contínua conectividade com as aplicações de trabalho lhes permite realizar melhor suas funções, em comparação com a parcela de 53,5% em mercados maduros. Inevitável pensar que tais números mostram certo conservadorismo justamente da parte daqueles profissionais que seriam os mais vanguardistas do mercado.

"Funcionários em economias emergentes estão demonstrando uma atitude mais flexível em relação ao horário de trabalho e estão felizes por usarem seus próprios dispositivos. Enquanto isso, em mercados maduros, os funcionários se acomodaram em padrões confortáveis de comportamento", explica o analista da Ovum, Richard Absalom, conforme publicado pela revista ComputerWorld.

Ainda que esse movimento seja mais facilmente visível em economias emergentes, isso não quer dizer que eles estão sendo posto em realidade da forma mais correta o possível. Entre os entrevistados que levam seus próprios equipamentos para o trabalho, 17,7% disseram que os departamentos de TI de suas empresas não sabem disso, enquanto outros 28,4% dizem que os gestores de tecnologia ignoram o que está acontecendo -- o que não é nada bom.


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